Fundo Amazônia volta e aprova prioridade para Yanomami
Parado há quatro anos, fundo tem R$ 3,3 bilhões; retomada terá ações de proteção a indígenas, fiscalização e ordenamento territorial. Foto: André Telles/Divulgação BNDES
Parado há quatro anos, fundo tem R$ 3,3 bilhões; retomada terá ações de proteção a indígenas, fiscalização e ordenamento territorial. Foto: André Telles/Divulgação BNDES
Além da luta pela posse da terra, os quilombolas também vêm sofrendo com a contaminação da água, do solo e do ar pelos metais pesados que são despejados pelas mineradoras. Análises laboratoriais constataram níveis excessivos de chumbo e níquel entre os moradores, que relatam sintomas que vão de coceira e feridas pelo corpo a casos de câncer.
Retirada de garimpeiros das terras indígenas é o primeiro passo fundamental para começar a minar o problema. Porém, para acabar com ilegalidade na cadeia do ouro, como vem prometendo o governo Lula, é preciso mudar a legislação, fortalecer a fiscalização e implantar novas tecnologias de rastreio
Derrubada atingiu 198 km², área semelhante à perda de quase 640 campos de futebol por dia de floresta. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Imazon, que monitora a floresta por imagens de satélite desde 2008.
Estudo feito pelo Instituto Socioambiental e pelo WWF-Brasil destaca que impactos da atividade vão além dos limites municipais. Em 2022, as águas de Alter do Chão, em Santarém, ficaram turvas com a chegada dos sedimentos oriundos dos garimpos ilegais
Exposição itinerante da fotógrafa Claudia Andujar, que atua em defesa do povo indígena desde os anos 1970, ocupa o centro cultural The Shed, em Manhattan, após passar por Paris, Barcelona e Londres
A Unijava cobra o aprofundamento das investigações sobre ilícitos praticados na região, onde há 64 aldeias de 26 povos, e cerca de 6,3 mil pessoas. Comitiva federal do primeiro e segundo escalões vai à região no dia 27/02
La Niña do ano passado fez superfície de água do bioma crescer pela primeira vez depois de 12 anos seguidos abaixo da média
O que as associações pedem ao governo federal é que o território de Maturacá seja incluído nas ações de enfrentamento ao garimpo ilegal
Os Povos Indígenas não vão salvar a Amazônia sozinhos. A união entre os povos Indígenas da Amazônia deve ser estimulada. O conhecimento Indígena pode sustentar o conhecimento científico. Esta combinação pode oferecer respostas concretas a problemas críticos da Amazônia, criando um esforço intergeracional: Indígenas e não Indígenas caminhando juntos no conhecimento.