Porto da Cargill opera com licença precária na Amazônia enquanto população reclama de impactos

Autorização para funcionamento está vencida desde 2022 e Governo do Pará emitiu prorrogação automática, sem análise técnica. Organizações apontam descumprimento de condicionantes e moradores denunciam que violência aumentou com empreendimento

Lideranças indígenas pedem proteção contra retaliações de garimpeiros

Ameaças ocorrem normalmente após desmobilização de garimpos ilegais. Atualmente, 18 líderes Munduruku, na território localizado no alto rio Tapajós, no Pará, estão sob ameaça de morte, segundo levantamento dos próprios indígenas. A TI Munduruku é um dos três solos indígenas que concentram 95% do garimpo ilegal no país, juntamente com os territórios Yanomami (RR) e Kayapó (PA)

Projeto ‘Vídeo Cartas Ubuntu’ leva formação audiovisual para quilombos de Santarém

Esta é a segunda edição do projeto. Na primeira, as oficinas foram realizadas em quatro aldeias indígenas. Nesta, adolescentes e jovens de quatro quilombos do planalto e da várzea estão recebendo oficinas de audiovisual. Resultados das oficinas são filmes dos gêneros: documentário, ficção e animação. 

Um terço das pistas de pouso na Amazônia está dentro de áreas protegidas, aponta Mapbiomas

Levantamento inédito identificou 2869 pistas de pouso no bioma, sendo mais da metade sem registro na ANAC. Três das cinco terras indígenas com maior quantidade de pistas de pouso são também as de maior área garimpada: a TI Kayapó, a TI Munduruku e a TI Yanomami.

Em três aldeias do Pará, 60% das indígenas estão contaminadas pelo mercúrio

Nas comunidades às margens dos rios mais afetados pelas atividades garimpeiras, sobe para nove em cada dez participantes da pesquisa realizada pela Fiocruz os que apresentaram altos níveis de contaminação. O garimpo ilegal contamina os rios e peixes com o mercúrio, abre clareiras na floresta, que arrastam árvores, espantam animais de caça e mudam os cursos hídricos.