Operação de guerra cerca invasores de Terra Indígena mais desmatada na Amazônia
Forças policiais e agentes de órgãos como Abin, Ibama e Funai organizam retirada de invasores da Terra Indígena Apyterewa, no Pará
Forças policiais e agentes de órgãos como Abin, Ibama e Funai organizam retirada de invasores da Terra Indígena Apyterewa, no Pará
Reportagem da Agência Pública mostra que não há caos social e nem protestos expressivos com a retirada de garimpeiros
Ameaças, atentados e tocaias contra os povos originários vêm ocorrendo desde 2022, quando foram encontrados três não indígenas mortos na TI Parakanã. Segundo o MPF o poder público não tomou medidas para evitar a violência.
Áudios que circulam em grupos de garimpeiros de Roraima indicam que os invasores estão sendo orientados, pelos seus próprios porta-vozes e articuladores políticos, a saírem da Terra Indígena Yanomami até o dia 6 de abril. Foto: Bruno Kelly | Amazônia Real
A Unijava cobra o aprofundamento das investigações sobre ilícitos praticados na região, onde há 64 aldeias de 26 povos, e cerca de 6,3 mil pessoas. Comitiva federal do primeiro e segundo escalões vai à região no dia 27/02
Extração criminosa de minérios causou desorganização social de comunidade. Até mesmo alguns dos rituais mais sagrados dos Yanomami estão sendo drasticamente abalados pela atividade garimpeira e a desassistência generalizada em saúde dentro do território.
Maria Leusa Kaba Munduruku alerta que a atividade do garimpo ilegal não cessou; no Pará, continuam as invasões aos territórios dos povos Munduruku e Kayapó, ainda sem uma operação federal como a atual na Terra Indígena Yanomami
Operação desencadeada nesta semana na Terra Indígena Yanomami pela fiscalização do Ibama, com apoio da Funai e da Força Nacional, é a primeira desde o início do governo Lula. Segundo apurou a Agência Pública, relatos indicam que mais barcos estavam subindo em direção aos garimpos e não o contrário