Território, Identidade, Ciência e Mídia
Dados levantados pelo Instituto Socioambiental (ISA) mostram que mais de 6,5 mil hectares de floresta foram devastados em 16 terras indígenas com presença de isolados entre 2020 e 2022
Especialistas defendem a agrofloresta como uma alternativa agrícola sustentável à monocultura de soja e à pecuária. Projetos bem sucedidos podem restaurar pastagens degradadas e fornecer uma renda estável para pequenos agricultores
Maria Leusa Kaba Munduruku alerta que a atividade do garimpo ilegal não cessou; no Pará, continuam as invasões aos territórios dos povos Munduruku e Kayapó, ainda sem uma operação federal como a atual na Terra Indígena Yanomami
De 1985 para 2020, a área atingida pela atividade garimpeira passou de 7,45 quilômetros quadrados (km²) para 102,16 km²
Além de efeitos sobre clima, degradação pode ter grandes impactos socioeconômicos. Uma das soluções pode ser a criação de um sistema de monitoramento integrado para a degradação da floresta.
Mais de 1,5 milhão de árvores foram derrubadas pelo garimpo ilegal na TI Munduruku. Monitoramento do boletim Sirad-I, divulgado pelo Instituto Socioambiental, ainda revelou recorde de desmatamento em setembro e outubro em Terras indígenas com povos isolados no Amazonas, no Mato Grosso, Acre e Rondônia, além do Pará.
Segundo dados do Inpe, as queimadas dispararam de forma descontrolada em diversos estados da Amazônia após o segundo turno das eleições presidenciais