Ícone da luta antirracista na Amazônia, Zélia Amador de Deus ganha homenagem em curta-documentário

Amador, Zélia, curta contemplado no Edital Aldir Blanc, narra em multi linguagem a trajetória de um dos principais nomes do Movimento Negro brasileiro e referência na Amazônia.


Foi apresentado ontem (13/09) no Cine Líbero Luxardo, na capital paraense, em sessão especial, o curta-documental Amador, Zélia, que percorre a trajetória da ativista, artista, antropóloga e professora universitária Zélia Amador de Deus, da infância aos dias atuais, ao ser homenageada como professora emérita da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Valendo-se de múltiplas linguagens, o filme passeia por partes dramatizadas num monólogo teatral, ilustrações animadas e depoimentos de reconhecimento de sua importância na luta em defesa da pessoas negras na sociedade amazônica.

O argumento, roteiro e codireção do documentário é do jornalista e roteirista Ismael Machado, que tem no currículo a série documental Ubuntu: A Partilha Quilombola, exibida no Canal Futura. A produção marca também a estreia de uma nova produtora audiovisual no estado, a Floresta Urbana. Quem também assina a direção do curta é Glauco Lima, o diretor de fotografia da obra. Amador, Zélia é um produto do audiovisual paraense contemplado pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) por intermédio do Edital Aldir Blanc Pará Audiovisual.

A atriz Carol Pabiq interpretou Zélia no curta-metragem, contracenando com o ator Josiel Paz, que também assina a autoria das ilustrações animadas. O historiador Marcelo Gomes pesquisou sobre a personagem e também sobre o contexto histórico e político de cada época para ambientar o filme.

O curta-metragem está disponível gratuitamente no canal da produtora Floresta Urbana no Youtube. 


Você também pode assistí-lo por aqui:



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