MCTI defende linha de financiamento para projetos científicos na Amazônia

A proposta foi feita durante o Fórum do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) realizado em Brasília. Foto: Wesley Sousa | MCTI

A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, defendeu nesta segunda-feira (13) a criação de uma linha de apoio do Fundo Amazônia para o desenvolvimento de projetos do MCTI em parceria com Secretarias de Estado e Fundações de Apoio à Pesquisa. Segundo ela, a iniciativa vai fortalecer o protagonismo das instituições amazônicas na busca de soluções para a região.

“Nosso objetivo é permitir a criação de uma linha de apoio a um Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação a ser conduzido pelo MCTI, Secretarias de Estado e Fundações de Apoio à Pesquisa em temas e territórios relevantes à Política Nacional de Desenvolvimento Regional”, disse. “Com isso, vamos fortalecer o protagonismo das instituições amazônicas no planejamento e na execução de pesquisas voltadas ao desenvolvimento de soluções para a região’, completou.

A proposta foi feita durante o Fórum do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti) realizado em Brasília. No evento, ela defendeu o diálogo com os secretários estaduais na construção das políticas públicas e reafirmou o compromisso de reativar o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia (CCT).

“Estamos trabalhando a ciência como pilar do desenvolvimento social e econômico do nosso país”, disse a ministra. “Nossa compreensão do pacto federativo, como já demonstrado pelo presidente Lula em seus encontros com governadores, coloca os estados e os municípios como parceiros prioritários neste momento de reconstrução do Brasil. Assim também o são em nossa política de ciência, tecnologia e inovação.”

Fortalecimento da ciência

Também presente ao evento, o presidente do CNPq, Ricardo Galvão, ressaltou a importância de recuperar a capacidade científica do país. “Queremos ações eficazes para alavancar a inovação tecnológica, mais equidade racial e de gênero nos projetos aprovados, uma distribuição  territorial mais uniforme das pesquisas, o fortalecimento das associações e cooperações internacionais, além das parcerias com secretarias estaduais de ciência e tecnologia”, pontuou.

“A ciência é um serviço que precisa alcançar a saúde, a educação, a segurança pública. Precisamos fazer com que a ciência alcance a população brasileira, como serviço, como popularização, como transferência de tecnologia, e isso só ocorre quando trabalhamos de forma unida”, acrescentou o presidente do Consecti, Rafael Pontes Limpa.

Já o embaixador da Itália no Brasil, Francesco Azzarello, destacou a parceria científica entre os dois países, sobretudo na área acadêmica. Segundo dados da embaixada, desde 2007, foram realizados mais de 1.000 acordos entre universidades e centros de pesquisa italianos e brasileiros. Desses, 140 foram assinados entre 2020 e 2022. “A Itália e o Brasil, em nível federal e estadual, têm relação estreita, que ambos queremos consolidar e atualizar”, disse.

Fonte: MCTI

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